Total de visualizações de página

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

E A CIRANDA CONTINUA...



Pergunto-me, se nos invernos passados alguém contou quantos morreram de pneumonia ou gripe comum? Alguém no inverno passado pensou em ser mais “higiênico”. Por que só agora a população se deu conta que a higiene é importante?
Cabe a nós de agora em diante usar da prevenção em épocas em que nosso corpo tem menos imunidade e levar em prática a higiene em todos os ambientes e em qualquer tempo. O que não devemos fazer é ficar apavorados com a situação, mas sim saber lidar com ela.
Tenho muitas dúvidas e me questiono: Adianta a criança não ir à escola, e os pais normalmente irem trabalhar? Se o vírus está por aí podemos pegá-lo em qualquer lugar, inclusive trazê-lo para casa. Acredito que a pessoa que se alimenta mal, tem uma saúde precária obviamente estará propensa a ser um alvo fácil da nova gripe.
Quantos se lembram da época que todos tinham que ter nos carros o famoso “KIT” de primeiros socorros? Estão lembrados dos aumentos e a falta dos mesmos nas farmácias? E por falar nisso alguém ainda usa? Será que daqui uns tempos alguém vai lembra-se de usar o álcool gel ou lavar as mãos seguidamente? Isso se tornou um “ciclo de terror”.
E a ciranda continua também na política e, eu que pensei que “Pão e circo” aconteciam somente na época da copa do mundo. Bastou Sarney assumir a presidência do senado para vir à tona todas as falcatruas, os inacreditáveis “atos secretos” nada mais eram do que a distribuição de cargos em enxurradas sem o conhecimento da população.
Temos aí um paradoxo, por um lado a população angustiada com a gripe invadindo seus lares sem pedir licença, muitas vezes matando sem esperança de amenizar a situação, e por outro lado vemos diariamente nos noticiários os políticos interessados em saber quem visitou quem. Quem esteve em determinado local? Se é mentira ou verdade.
E a ciranda continua e vai ser sempre assim. E nós o povo participamos dela muitas vezes contra nossa vontade. “A nossa vida é um eterno reflexo dos nossos atos”. Isso é um jargão mesmo, pois não encontro nada mais adequado para escrever.
Cabe aqui elogiar o povo americano, pois lá eles acreditam na política como transformação para o que tudo seja um bem comum a todos e transformam as crises em progresso. Quanto a nós somos um povo conformado muitas vezes sem esperança. Cabe a nós decidirmos o que realmente queremos.

Um comentário: