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quinta-feira, 24 de março de 2011

AMANHÃ


Em qualquer lugar que você vá
Estes pequenos sentimentos seguem
Nós podemos mentir, podemos trair
Pode-se enganar ou enganar
O tempo passa como um relâmpago
E quando a noite vem depois do dia
Muitas vezes eu sonho novamente
A magia de uma manhã e esqueço o futuro
A felicidade em pessoa e a doçura de uma noite
Que levam o coração, muito para tão pouco tempo
E o amanhã sempre chega cedo demais
Como ventos velozes abrindo caminhos
E o cheiro do ar perfuma o dia
E o cantar dos pássaros soam além do infinito
E meu coração está quieto
Pois sabe que amanhã será um novo dia
E tudo será um recomeço
Um eterno recomeço.

quarta-feira, 23 de março de 2011

EU POSSO


Eu posso olhar para o infinito
E ver as mesmas coisas
Não tenho pressa
Em recomeçar.

Eu não me importo
Com as diferenças
E não ser capaz de rever
Existe apenas o “aprender”.

Se, para ser alguém
É preciso fingir
Eu quero ser livre
Enquanto existir.

Se não posso ser um todo
Serei apenas eu
E assim desse modo
O amor comigo morreu.

Agora não me deixe errar
Sei que não sou perfeita
Se eu puder recomeçar
Ficarei satisfeita.

A visão que tenho do mundo
Não é muito boa não
É como um pensamento profundo
Muito além da escuridão.


Não me importo com mais nada
E nem do que pensam de mim
Minha sina é ser desbocada
Sou isso, enfim.

Eu não posso não ser “EU”
Nenhuma dúvida terei
Muita coisa se perdeu
Era, sou e serei.

segunda-feira, 21 de março de 2011

A FAMÍLIA E A ESCOLA

         
            O lar continua marcando a personalidade da criança, com o que tem de bom ou de mau. Se os filhos deixaram de serem crianças, nem por isto os pais se dispensam de continuar mantendo, dentro da família, ambiente que seja educativo. De nada adiantará ler livros, consultar psicólogos, sair ao encontro de modernas técnicas se, a casa é vazia de LAR. A escola só tem sido enquanto complementação do lar. Nenhuma destas instituições se substitui à outra, mas também nenhuma pode ser pensada sem o seu par. Não há educador que ponha em dúvida a eficácia educacional dos diálogos, mas talvez se esqueçam de que eles se devem iniciar bem cedo. Falar-lhes de seus interesses cotidianos: dos professores, dos colegas, é travar com eles o relacionamento indispensável a qualquer tentativa de orientação. É preciso, que os pais reservem um tempo, o tempo para fazerem com seus filhos a “lição de casa”, porque as lições da escola, estas não vão para casa.
            Orientar assim é bem diferente do processo adotado por certos pais que ensinam sempre brigando e sempre na hora que os filhos erram, como se a hora em que se comete uma falta fosse o momento psicológico para se perceber o erro.
           Pais que não sabem cativar seus filhos poderão exercer sobre eles a coerção, mas nunca a autoridade. O adolescente enfrenta a violência e se opõe com força a força, mas se quem se dirige a ele desfruta de sua amizade, a autoridade se faz obedecida sem resistência.
          Orientar é levar o escolar, a saber, o que deve, ou não, ser feito e ajudá-lo a praticar o comportamento desejado. Tudo isto sem esperar milagres: ainda que a educação seja perfeita, o filho nunca o será, se errar continua sempre uma contingência da natureza humana.
          É preciso que conheçamos as razões pelas quais as famílias não têm correspondido ao que nós educadores esperamos enquanto sua participação na escola. Para tal, precisamos nos despir da postura de juízes que condenam sem conhecer as razões e incorporarmos o espírito investigador que busca as causas para o desconhecido.