A noite chega devagar Não pede para entrar E com ela vêm os medos De dormir e não acordar Grilos, pirilampos Barulhos assustadores Até sombras assustam A mente se fecha para o mundo Apenas os olhos abertos Então de repente E a Lua surge lá no alto Como uma caricia suave E o medo vai embora E a vontade de sonhar Volta avassaladora Percebo que meu coração bate forte Estendo minhas mãos para o alto E trago a Lua para velar meu sono.