Todos os professores merecem ser reconhecidos
e apreciados por seu trabalho em sala de aula. Ensinar não é uma escolha de carreira
para o fraco ou o fracote. É um
trabalho difícil, desafiador em muitos níveis diferentes, professores dedicados
nunca deixam sua sala de aula para trás.
Nós pensamos sobre as lições que
precisamos ensinar o que cada criança pode precisar de ajuda extra, e como
podemos ser mais eficazes. Preocupamo-nos
em obter resultados positivos com todos os alunos, independente de sua maneira
de aprender.
Nós ensinamos e colocamos nossos sentimentos em cada aula, não só
no conhecimento, mas no caráter.
Nós professores não escolhemos educar as crianças por causa do salário, se
fosse isso com certeza não existiriam mais professores.
Uma
pessoa que pensa que dar aula vai ter um salário fácil está na profissão
errada. Muitas vezes não ficamos somente na sala de aula. Nós temos que ser mediadores entre
argumentos de estudantes e mágoas. Temos que ser conselheiros para estudantes
de lares desfeitos e disfuncionais que vêm para a escola com fome, porque
ninguém em casa está fazendo o papel de ser pai e mãe.
Temos que ser artistas, porque a geração de hoje pensa que tudo é
divertido. Temos que ser um
sargento, às vezes, porque essa é a única forma de alguns alunos fazerem seus
trabalhos. Temos que ser o psicólogo
que tenta transmitir autoestima positiva. Temos
que ser caçadores de talentos que percebem os potenciais de cada criança e
tentamos encontrar uma maneira de deixar aquele brilho no olhar de cada
estudante. Temos que ser a
enfermeira (a) que reconhece quando uma criança não está bem e precisa chamar a
orientação, para comunicar os pais em casa e que ouvem de algumas mães que não
podem buscar os filhos porque tem a casa para limpar.
Artistas,
músicos, atores, engenheiros, comunicadores, ginastas, nutricionistas,
organizadores de eventos, e assim por diante. Os professores têm que colocar
esses muitos papéis variados em um momento ou outro. Nós, professores, somos todas essas
profissões e muito mais.
Ainda têm pais que culpam a
escola e os professores por seu filho (a) tirar notas baixas justamente àqueles que têm comportamentos inadequados. Adicionado a isso é uma cadeia
constante de documentos: relatórios de atendimento, planos de aula, relatórios
de progresso, avaliação escolar, deveres escolares, reuniões de professores,
boletins.
Mas
professores não desistem nunca, quem sabe um dia a educação seja valorizada
como merece, então saberemos que nosso trabalho e luta não foi em vão. Vamos continuar a sonhar.