Total de visualizações de página

sexta-feira, 13 de junho de 2014

UMA DECLARAÇÃO DE AMOR





No dia cinco de junho fui surpreendida ao receber uma carta da minha filha. Achei estranho, pois nos falamos todos os dias pessoalmente ou através do Facebook. Decidi compartilhar esta carta na integra com os leitores da minha coluna. A carta foi escrita a mão.
Concórdia, três de junho de 2014. ”Mãe, minha guerreira minha vida, que me deu a vida, você sabe o quanto eu te admiro pela tua força de vontade, pela tua garra e determinação, obrigada por tudo sempre, obrigada por ser o meu exemplo te admiro muito você sabe disso. Obrigado por cuidar de mim sempre e por se preocupar tanto. Hoje eu como mãe sei o quanto me preocupo também com o Gustavo, obrigada pela sua dedicação em cuidar tão bem do nosso bebê do teu neto mais amado. Obrigado vó Tereza por ser minha mãe também e ser essa pessoa maravilhosa e cuidar tão bem assim da nossa família, obrigada por cuidar de mim sempre e do seu bisneto que a senhora tanto ama. Eu amo muito vocês, obrigado mais uma vez por esse amor incondicional que vocês me proporcionam. Quero que saibam que eu sou muito feliz ao lado de vocês e que vocês são muito importantes para mim e para minha família, que continuemos sempre assim unidas por esse sentimento único e verdadeiro que se chama Amor. Obrigada, obrigada vocês são maravilhosas. Amo muito vocês por toda minha vida. Eternamente sua filha Gabriela”.
É lógico que minha emoção foi indescritível. Minha intenção aqui não é querer aparecer, não preciso disso. Mas mostrar que não precisa ter datas para as pessoas declararem amor umas as outras. O simples fato de escrever, ou falar e até mesmo com atos já valem como uma declaração de amor. Hoje vivemos em um mundo de mensagem abreviadas e muitas vezes os mais velhos não consegue entender, por isso muitos professores, têm dificuldade de fazer com que os alunos escrevam.           
Os filhos aprendem sobre perda quando um membro da família morre. Eles aprendem sobre casamento e relacionamentos, observando como suas mães e pais interagem. Ao viver em uma família, as crianças aprendem a compartilhar como lutar por seus próprios direitos, e como amar outra pessoa. Se criamos os filhos para o mundo, que esse mundo seja de valores e exemplos dados por nós. A família é à base de tudo. Nenhuma fruta cai longe do pé.