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quarta-feira, 6 de abril de 2011

QUEREMOS DIGNIDADE

        

           Caminhando e cantando e seguindo a canção.Somos todos iguais braços dados ou não. Nas escolas nas ruas campos construções, caminhando e cantando e seguindo a canção. Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer. Inicio este meu texto com a música de Geraldo Vandré.
          O discurso sobre qualidade de ensino e valorização do professor continua lindo, mas na prática, pouco ou nada mudou nas últimas décadas aqui no Brasil.
          Vamos resistir as ameaças com luta e boa vontade. Somos uma categoria que quer trabalhar com dignidade. Queremos esclarecer ao povo nossa real situação. Lutando por nossos direitos. Nós, professores, resistimos de cabeça erguida, com a arrogância de políticos eleitos por nós na esperança de uma vida digna. Somos fortes guerreiros, não cruzamos os braços, seja na chuva ou no sol.
         O povo e a maioria precisam largar a cuia e usar o voto como uma arma para quebrar as amarras da corrupção, da deslealdade e do desrespeito do futuro de seus filhos. O aluno que aprende na escola com o professor a refletir, não cai nas artimanhas da mídia descompromissada com os interesses sociais. Muita gente pergunta por que justamente o educador que forma todas as demais profissões são tão desvalorizados?
        A dignidade é valor espiritual e moral inerente à pessoa humana, que conduz um sentimento de respeito consciente e responsável da vida e pelos seus pares.
        Nós nos sentimos perdidos por não sermos reconhecidos financeiramente pelo trabalho que realizamos, investimos na nossa formação e, mesmo assim, não conseguimos o retorno esperado no aspecto econômico.
           Assim, sofremos por não conseguirmos vivenciar as expectativas em relação ao nosso trabalho, associadas às características das dimensões de persuadir, de encantar nosso aluno no conhecimento, pela fé no outro e de ter a vocação para a difícil, “impossível”, a tarefa de ensinar.
          O ideal da profissão está posto no imaginário do coletivo, porém a realidade atual nos desconserta constantemente, que buscamos realizar bem o nosso papel de professor.





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