Vivemos num mundo caracterizado pela pressa e pela rapidez das mudanças e transformações, nos sentimos cansados de tudo.
As máquinas, os robôs, os computadores estão substituindo a arte da criação, tudo é feito em série. Ninguém tem mais tempo de ter tempo. Mais do que nunca, homens e mulheres sabem tudo sobre processos econômicos, sobre números, como lidar com um computador, sabe dirigir um carro último tipo. Mas desaprendem a abraçar, dar um carinho para o filho, um “oi” à filha adolescente.
Na base de tudo está o abandono das coisas mais simples, no entanto essenciais para a vida do homem. A dispensa do carinho, do diálogo, do gesto simples de dizer bom dia, a falta de reconhecimento do indivíduo como gente foi minando o relacionamento das pessoas. O bombardeio constante dos meios de comunicação e mecanização, as facilidades da vida moderna, ao invés de aproximar, afasta as pessoas. Homens e mulheres às vezes morando sobre o mesmo teto tratam-se como desconhecidos.
Muitas vezes nos perguntamos: “Por que tanta violência, tantas injustiças, tantos abusos”? Quando tiramos um tempo para nós?Quando dizemos; “Eu preciso de você” “eu gosto de você” “eu te amo”. São palavras e gestos simples que funcionam como carinho. Talvez muitas vezes pensemos que isso é “brega” demonstrar nossos sentimentos, mas se não o fizermos outras pessoas o farão em formas nada agradáveis para conquistar nossos filhos, amigos, alunos.
Carinho é à base de tudo, independente da situação carinho sinônimo de amor de crescimento de valorização.
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