A sociedade do conhecimento exige um Homem crítico, criativo, com capacidade de pensar, de aprender a aprender, trabalhar em grupo e de conhecer o seu potencial intelectual. Esse homem deverá ter uma visão geral sobre os diferentes problemas que afligem a humanidade, como os sociais e os ecológicos, além de profundo conhecimento sobre domínios específicos. Em outras palavras, um Homem atento e sensível às mudanças da sociedade, com uma visão transdisciplinar e com capacidade do constante aprimoramento e depuração de ideias e ações.
Certamente, essa nova atitude é fruto de um processo educacional, cujo objetivo é a criação de ambientes de aprendizagem em que o aluno vivencia e desenvolve essas habilidades. Esses conhecimentos não são passíveis de serem transmitidos, mas devem ser construídos e desenvolvidos pelo indivíduo. Isso implica em uma transformação da escola que é muito mais profunda do que simplesmente implantar o computador como mais um dos recursos pedagógico.
Os computadores devem estar inseridos em ambientes de aprendizagem, que possibilitam a construção de conceitos e o desenvolvimento de habilidades necessárias para a sobrevivência na sociedade do conhecimento. O aprendizado de um determinado conceito deve ser construído pelo aluno através do desenvolvimento de projetos em que o computador é usado como fonte de informação e recurso para resolução de problemas significativos para o aluno.
Através da resolução desses problemas o aluno aprende a buscar as informações necessárias para a implementação dos mesmos (aprender a aprender); ser crítico em relação aos resultados obtidos; desenvolver a noção de depuração das ideias e ações como motoras propulsoras da aprendizagem. O aluno acaba por adquirir as habilidades e valores da sociedade do conhecimento porque vivencia essas habilidades e não porque elas são transmitidas ao aluno.
Nós professores também precisamos estar capacitados para assumir o papel de facilitadores da construção do conhecimento pelo aluno e não mais o de “entregadores” da informação. Para isso nós devemos ser capacitados tanto no aspecto computacional, de domínio do computador e dos diferentes programas, quanto no aspecto de interação do computador nas atividades de nossa disciplina.
A transformação da escola é cada vez mais necessária e a nova realidade está exigindo que isso aconteça. Ela parece bastante difícil de ser feita, mas se contar com o uso adequado da tecnologia da informática, essa transformação não só acontecerá como tornará o nosso papel de professores muito mais efetivo. No entanto, se a função do computador não for compreendida e ele foi implantado na escola como um virador de páginas de um livro eletrônico ou um recurso para fixar conteúdo, corremos o risco de informatizar uma educação obsoleta, fossilizando-a definitivamente.
A transformação da escola é cada vez mais necessária e a nova realidade está exigindo que isso aconteça. Ela parece bastante difícil de ser feita, mas se contar com o uso adequado da tecnologia da informática, essa transformação não só acontecerá como tornará o nosso papel de professores muito mais efetivo. No entanto, se a função do computador não for compreendida e ele foi implantado na escola como um virador de páginas de um livro eletrônico ou um recurso para fixar conteúdo, corremos o risco de informatizar uma educação obsoleta, fossilizando-a definitivamente.
O reencantamento, em fim, não reside principalmente nas tecnologias “cada vez mais sedutoras”, mas em nós mesmos, na capacidade em tornar-nos pessoas plenas, num mundo em grandes mudanças e que nos solicita a um consumismo devorador e pernicioso. É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio. É frustrante, por outro lado, constatar que muitos só utilizam essas tecnologias nas suas dimensões mais superficiais, alienantes ou autoritárias. O reencantamento, em grande parte, vai depender de nós.
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