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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

SER CRIANÇA

Ser criança é brincar de ser herói
É rir de qualquer besteira
É soltar pérolas toda hora
É sair da cama de fininho
E embrenhar-se na cama dos pais
Ser criança é brincar na lama
Correr na chuva e fazer birra também
Ser criança é querer brinquedo
Roupa é para os pais
Para ser criança é preciso ter pais
Que saibam brincar, abraçar e beijar
Que dão o exemplo para seus filhos
Porque ser criança é ser amada

É ser simplesmente criança.




MEU NETO GUSTAVO

quinta-feira, 24 de julho de 2014

COMPROMETIMENTO X RESPONSABILIDADE





Nós crescemos em uma sociedade que na maioria das vezes é usada para negar a nossa responsabilidade e nossas ações. Em vez de assumir que somos cada um responsável por nossos próprios pensamentos, sentimentos e ações, culpamos os outros ou as circunstâncias pelos nossos erros.
Quantos de nós professores, naquela reunião de início de ano, nos comprometemos em participar de todos os projetos e atividades que a escola vai realizar durante o ano,quando chega ao final,quantos estão participando? Faltou responsabilidade.
Quantos pais se comprometem na educação dos filhos? Ninguém nunca disse que as crianças eram fáceis de criar. Eles não vêm com as orientações ou instruções, e eles certamente não vêm com um botão de "pause”. Eles vêm com um conjunto importante de necessidades físicas e emocionais que devem ser cumpridos, por isso precisam ser responsáveis.
Quantos alunos se comprometem em fazer as atividades escolares e no dia seguinte dizem que esqueceram? Quantos se comprometem em fazer o trabalho em grupo no final somente um faz e todos assinam? Faltou responsabilidade.
Quantos políticos se comprometem com o povo na hora de pedir o voto?Fazem promessas de fazer coisas, muitas vezes impossíveis de cumprir e com isso faltou responsabilidade e o povo já não confia mais.
Existem tantas situações que podemos usar para definir o que é comprometimento e responsabilidade. Cabe a cada um de nós nos avaliarmos diante destas duas palavras tão fortes.
Se não somos responsáveis por todos os problemas sociais do mundo, mas somos responsáveis por usar nossas habilidades e recursos para fazer a diferença para aqueles que precisam. Se não somos responsáveis pelas condições econômicas atuais, mas somos responsáveis por trabalhar duro e maximizar as nossas oportunidades para ganhar a vida.
Quem nunca disse: “Eu me comprometo em fazer o trabalho, mas não me responsabilizo pelos resultados”. Logicamente os cientistas que construíram a Bomba Atômica se comprometeram em fazê-la, mas não assumiram a responsabilidade dos estragos que ela causou.
Enfim não somos responsáveis pela forma como os outros nos tratam, mas somos responsáveis pela forma como reagimos. O simples fato de, simplesmente nos comprometermos com algo ou alguém de nada adianta se não tivermos responsabilidades.

 Nós crescemos em uma sociedade que na maioria das vezes é usada para negar a nossa responsabilidade e nossas ações. Em vez de assumir que somos cada um responsável por nossos próprios pensamentos, sentimentos e ações, culpamos os outros ou as circunstâncias pelos nossos erros.
Quantos de nós professores, naquela reunião de início de ano, nos comprometemos em participar de todos os projetos e atividades que a escola vai realizar durante o ano,quando chega ao final,quantos estão participando? Faltou responsabilidade.
Quantos pais se comprometem na educação dos filhos? Ninguém nunca disse que as crianças eram fáceis de criar. Eles não vêm com as orientações ou instruções, e eles certamente não vêm com um botão de "pause”. Eles vêm com um conjunto importante de necessidades físicas e emocionais que devem ser cumpridos, por isso precisam ser responsáveis.
Quantos alunos se comprometem em fazer as atividades escolares e no dia seguinte dizem que esqueceram? Quantos se comprometem em fazer o trabalho em grupo no final somente um faz e todos assinam? Faltou responsabilidade.
Quantos políticos se comprometem com o povo na hora de pedir o voto?Fazem promessas de fazer coisas, muitas vezes impossíveis de cumprir e com isso faltou responsabilidade e o povo já não confia mais.
Existem tantas situações que podemos usar para definir o que é comprometimento e responsabilidade. Cabe a cada um de nós nos avaliarmos diante destas duas palavras tão fortes.
Se não somos responsáveis por todos os problemas sociais do mundo, mas somos responsáveis por usar nossas habilidades e recursos para fazer a diferença para aqueles que precisam. Se não somos responsáveis pelas condições econômicas atuais, mas somos responsáveis por trabalhar duro e maximizar as nossas oportunidades para ganhar a vida.
Quem nunca disse: “Eu me comprometo em fazer o trabalho, mas não me responsabilizo pelos resultados”. Logicamente os cientistas que construíram a Bomba Atômica se comprometeram em fazê-la, mas não assumiram a responsabilidade dos estragos que ela causou.
Enfim não somos responsáveis pela forma como os outros nos tratam, mas somos responsáveis pela forma como reagimos. O simples fato de, simplesmente nos comprometermos com algo ou alguém de nada adianta se não tivermos responsabilidades.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

TORCEMOS POR QUEM?

Torcer por um time faz parte para grande maioria do povo brasileiro. Talvez você deteste futebol, então pergunto o que você faz quando chega a Copa do Mundo? Não assiste, fica torcendo pelo Brasil perder logo para acabar com o sofrimento do povo?E se por um acaso o Brasil ganhar? Vai comemorar e na hora do gol vai abraçar todo mundo?
O fato é que pais fanáticos por futebol já colocam a camisa do seu time assim que os filhos nascem neste momento ninguém tem escolha. Afinal vivemos no país do futebol, uma nação de talento da ginga e do jeitinho brasileiro.
Torcer por um time é bom para poder encher a paciência dos amigos que torcem pelo time rival, quando o nosso ganha do deles. Na minha família é assim, se os homens são do Inter, as mulheres são do Grêmio. Todos ficam zuando, mas nada que atrapalhe a convivência.
O Brasil durante um mês se vestiu de verde amarelo, todos calçaram suas chuteiras, todos se tornaram técnicos. A cada jogo cuidamos da arbitragem e ficamos preocupados se um jogador se machuca. O que não podemos fazer é trocar nossa cabeça pela bola.
Se não ganharmos essa Copa, muitos atribuirão o fato do Neymar não ter jogado. Se ganharmos, provarão que a união de um time fez a diferença.
É aquela coisa se o Brasil ganhar tudo vai ficar bem, mas o que não podemos esquecer é dar a nossa resposta nas urnas. Mas porque mencionar isso agora? Será que o torcedor está preocupado com política nesse momento?
Meu país é verde amarelo todos os dias de todos os anos, nosso hino deveria ser cantado com garra sempre. Com certeza quero ver meu Brasil campeão,mas quero mais certeza de como será meu país daqui para frente.Temos a arma maior que é nosso voto,as escolhas somos nós que fizemos.
A partir do momento que sabemos quem vai disputar as eleições, podemos nos informar sobre seus currículos, suas propostas, sua história de vida. Porque depois não podemos fazer como no futebol,quando falamos mal da mãe do juiz da escalação mal feita, afinal a escalação vai ser feita por nós.
Rogério Ceni disse;” Precisamos melhorar na cultura, infra-estrutura, transporte, saúde, educação. Estádio podemos construir. Gente é difícil corrigir. Espero que as pessoas encarregadas pelo planejamento sejam dignas’.

Então que tal torcermos pela nossa família, pela educação, pela saúde, por nossa dignidade. Por quem torcemos?

sábado, 28 de junho de 2014

FELIPÃO



           Conhecido pela sua Fé Católica, devoto de Nossa Senhora do Caravaggio. Um homem que não tem Papas na Língua. É um homem Carismático.
           Felipão em 2002 conquistou a Copa. O que esperar este ano?Talvez se os jogadores escalados realmente tiverem garra, como soldados em campos de guerra, que defendem seu país acima de tudo, honrassem o salário que ganham quem sabe daria certo. Felipão pode ser um grande homem,mas se não tiver um time de grandes homens nada poderá fazer.
         Será que esses são os heróis que nosso Brasil precisa? Precisamos de heróis professores, especialistas nas mais diversas profissões, pessoas que todos os dias precisam trabalhar para sustentar suas famílias, que mesmo trabalhando a vida inteira, nunca ganharão o que os jogadores ganham. Queremos políticos heróis, que lutem pelo povo e não roube dele.
          Futebol arte, Futebol espetáculo, Futebol paixão popular, instrumento de alienação. Futebol instrumento de mobilização e organização das classes populares. Futebol e consumismo. Futebol de jogadores milionários. Tudo lindo e maravilhoso e depois?
         Já ouvi muita gente dizer que sente vergonha do nosso país. Precisamos antes de atacar aos que se dizem envergonhados do país questionar os motivos que os levam a terem esse sentimento.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

UMA DECLARAÇÃO DE AMOR





No dia cinco de junho fui surpreendida ao receber uma carta da minha filha. Achei estranho, pois nos falamos todos os dias pessoalmente ou através do Facebook. Decidi compartilhar esta carta na integra com os leitores da minha coluna. A carta foi escrita a mão.
Concórdia, três de junho de 2014. ”Mãe, minha guerreira minha vida, que me deu a vida, você sabe o quanto eu te admiro pela tua força de vontade, pela tua garra e determinação, obrigada por tudo sempre, obrigada por ser o meu exemplo te admiro muito você sabe disso. Obrigado por cuidar de mim sempre e por se preocupar tanto. Hoje eu como mãe sei o quanto me preocupo também com o Gustavo, obrigada pela sua dedicação em cuidar tão bem do nosso bebê do teu neto mais amado. Obrigado vó Tereza por ser minha mãe também e ser essa pessoa maravilhosa e cuidar tão bem assim da nossa família, obrigada por cuidar de mim sempre e do seu bisneto que a senhora tanto ama. Eu amo muito vocês, obrigado mais uma vez por esse amor incondicional que vocês me proporcionam. Quero que saibam que eu sou muito feliz ao lado de vocês e que vocês são muito importantes para mim e para minha família, que continuemos sempre assim unidas por esse sentimento único e verdadeiro que se chama Amor. Obrigada, obrigada vocês são maravilhosas. Amo muito vocês por toda minha vida. Eternamente sua filha Gabriela”.
É lógico que minha emoção foi indescritível. Minha intenção aqui não é querer aparecer, não preciso disso. Mas mostrar que não precisa ter datas para as pessoas declararem amor umas as outras. O simples fato de escrever, ou falar e até mesmo com atos já valem como uma declaração de amor. Hoje vivemos em um mundo de mensagem abreviadas e muitas vezes os mais velhos não consegue entender, por isso muitos professores, têm dificuldade de fazer com que os alunos escrevam.           
Os filhos aprendem sobre perda quando um membro da família morre. Eles aprendem sobre casamento e relacionamentos, observando como suas mães e pais interagem. Ao viver em uma família, as crianças aprendem a compartilhar como lutar por seus próprios direitos, e como amar outra pessoa. Se criamos os filhos para o mundo, que esse mundo seja de valores e exemplos dados por nós. A família é à base de tudo. Nenhuma fruta cai longe do pé.
                                                                                                            

quinta-feira, 29 de maio de 2014

PROFISSÕES INVISÍVEIS



Não é fácil engolir que em pleno século XXI ainda existem profissões que sofrem preconceitos, mesmo sabendo que são importantes na nossa vida diária.
Quantos de nós paramos para conversar com as pessoas que diariamente convivemos?Profissões como: Gari, catadores de materiais recicláveis, zeladoras, agentes de serviços gerais e outras não são vistos pela sociedade e até pelos próprios colegas de trabalho que se julgam superiores.
Acredito que ninguém pode nos fazer inferior sem o nosso consentimento, e ninguém tem o direito de arruinar o dia de trabalho. Os melhores lugares para trabalhar são aqueles em que os indivíduos, independentemente da sua posição, aceitam elogios com graça e não com segundas intenções.
Quantos de nós paramos para conversar com o gari que varre diariamente nossa rua?Quantos de nós elogiamos o cafezinho gostoso que diariamente tomamos?Quantos de nós elogiamos a limpeza dos banheiros dos locais onde trabalhamos?Quantos de nós paramos para conversar com essas pessoas.
Como se sentem essas pessoas?Em escolas, repartições públicas, nas ruas estão em contato diariamente e simplesmente passamos sem olhar para os lados. Será que somos diferentes? Posição social?Estudo?E daí? Somos gente como eles (as).
O que pensar quando um gari diz que se acha um poste?Porque na visão de todos ninguém conversa com um poste. Por isso se considera um.
Como tratamos as pessoas que trabalham conosco, pela roupa que vestem?Pela função que tem?Como tratamos todos aqueles que limpam a sujeira que fizemos em nossa cidade e no trabalho?Conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 diz: ”Artigo 1º- Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”.
Pessoas poderosas podem não ser muito brilhantes no que fazem. Nunca devemos nos enganar pela aparência. Muitas vezes o não enxergar o outro é resultado da nossa falta de humildade.
Se de repente as ruas não fossem mais limpas, escolas, banheiros público, ratos infestariam nossa cidade. Esta na hora de notarmos essas profissões. Muitas vezes comemoramos nossa própria importância. E nós somos importantes para eles?
Existem muitas coisas que nos faz diferente das demais, mas quando morremos vamos todos para o mesmo lugar. Viramos cinza, pó. Cada um de nós tem uma escolha. Qual a sua?


quarta-feira, 14 de maio de 2014

NÃO JOGUE SE JOGUE


 
Jogar bananas nos estádios, vasos sanitários, jogar pessoas pela janela e comidas fora são atos que se tornaram comuns nos dias atuais. Gestos que revelam a mediocridade, o racismo e a falta de respeito com o próximo e com nós mesmos.
Mas como diria o teólogo Leonardo Boff: “Um outro mundo é possível”. Então está mais do que na hora de começarmos a nos jogar em tantas coisas mais produtivas e aproveitáveis.
Que tal começar a nos jogar mais na nossa família, dando mais atenção aos nossos filhos, tendo mais diálogos, supervisionando as tarefas da escola e orientando- os para a vida, porque a educação começa em casa.
Que tal nós jogar com palavras verdadeiras e não com falsos elogios, e nem dizer que nossos filhos (as) são chatos, pestinhas, burros, lerdos e outros adjetivos agressivos, pois isso pode torná-los realmente em tudo isso.
Que tal nos jogar na leitura, uma ótima forma de viajarmos sem precisar usar de outros meios para uma viagem sem volta. Livros são feitos para ler e não para ficarem uma semana na mochila e remarcar novamente sem ter aberto uma única vez como muitos adolescentes fazem.
Que tal nos jogar nos estudos aproveitando a oportunidade que nossos pais não tiveram com isso criando meios para uma vida melhor.
Que tal nos jogar no trabalho, nos preocupando com aquilo que realmente devemos fazer e não apenas cuidar o que os outros fazem ou criando intrigas entre colegas fazendo do local de trabalho um ambiente insuportável.
Que tal nos jogar em campanhas educativas contra qualquer ato de racismo, abraçando causas que realmente nos permitam sermos cidadãos, para que possamos engrandecer nossa cidade, estado, país e mundo.
Que tal nos jogar em amizades que realmente valem à pena e não naquelas amizades para simplesmente criar um grupo de status, pois estas levam a outras coisas que fazem nossos pais sofrerem.
Que tal nós jogar um jogo limpo, sem falcatruas, sem querer passar o outro para trás. Dando valor as nossas potencialidades,respeitando,usando do bom humor. Sabendo que podemos competir tanto no individual como em equipe.
Enfim podemos jogar tantas coisas boas, Não importa a cor da nossa pele, nem nossa condição social, religião, partido político. Como disse Lázaro Ramos: ”SOMOS TODOS HUMANOS”. Mas infelizmente vivemos num mundo carente de valores e é preciso resgatá-los urgentemente.
Os animais: macaco, anta, vaca, burro e tantos outros que muitas vezes os seres humanos são chamados, não têm culpa da nossa hipocrisia.